sexta-feira, 23 de julho de 2021

Castelinho da rua Apa

 Castelinho da rua Apa

Trata-se de uma construção residencial do início do século XX, de 1912. Foi propriedade original da família "Dos Reis" até 1937: Virgílio Guimarães dos Reis, o pai, Maria Cândida Guimarães dos Reis, a mãe, Armando César dos Reis e Álvaro dos Reis, os filhos.

Estilo dominante: eclética, de inspiração medieval
Inauguração: 1912
Restauro: 2015
Proprietário inicial: Virgílio Guimarães dos Reis
Função inicial: residencial
Proprietário atual: INSS, sob administração da ONG Clube das Mães do Brasil
236, Rua Apa - Campos Elíseos, São Paulo - SP, 01201-030

Após uma tragédia familiar, na qual todos os moradores - mãe e dois filhos - foram encontrados mortos a tiros e, até hoje não se sabe quem foi o responsável; o que dá ao Castelinho um clima de mistério e local mal assombrado. Tendo por isso o nome estampado páginas de jornais, revistas e aparecido, inclusive, na televisão. O imóvel ficou sem herdeiros passando para o patrimônio do Governo Federal.
A partir dos anos 1950, o castelinho passou a ser ocupado pela família de Otávio Manzaro, funcionário da Receita Federal, onde ficou até 1982.
De 1982 em diante a residência encontrava-se abandonada e servia de depósito para catadores de papel, em 1991 foi aberto processo de tombamento do imóvel, o qual se concretizou em 2004. No ano de 2015 iniciou-se o processo de restauro, que quando finalizado tornará o bem utilizável para fins sociais e culturais. Desde 1996 a ONG Clube das Mães do Brasil tem a concessão para utilização do local.

Supostas histórias de Assombrações no local:
Segundo a polícia, os filhos Álvaro, 45 anos, e Armando, 43, discutiram sobre o destino da herança de Virgilio. O primeiro queria abrir um rinque de patinação, mas o irmão era contra. Numa briga, Álvaro atirou por acidente em sua mãe, Maria Cândida, que tentava acalmar os filhos. Em seguida, matou Armando e cometeu suicídio.
Enquanto a propriedade passava de mão em mão, os locatários do castelinho ouviam barulhos bizarros, vultos e aparições. Em 1987, quando o último herdeiro direto da família morreu, o imóvel virou propriedade da União e ficou abandonado.
A explicação da polícia tem controvérsias em relação ao que apuraram os peritos do IML, na época.
O próprio laudo técnico foi concluído com falhas: além de Álvaro ser destro e a arma estar em sua mão esquerda, ele teria se matado com dois tiros no peito. Estudiosos do caso acreditam que a família foi assassinada por outra pessoa. Dois anos depois, a casa passou a ser alugada.
O caso nunca foi totalmente esclarecido, mas, segundo a polícia, a motivação do crime teria sido uma disputa por negócios de família e, no calor do momento, Álvaro teria atirado em seu irmão. Sua mãe teria entrado na frente da arma e, ao ver que havia matado ambos, o homem teria se suicidado. Existem diversos relatos de pessoas que, ao passarem em frente ao local – que ficou abandonado – teriam ouvido as discussões da família e os pedidos de ajuda de Armando e Maria Cândida para não serem mortos
A posição na qual os corpos foram encontrados, lado a lado, também desperta desconfiança. E, para aumentar o mistério, as balas encontradas no corpo da mãe não teriam sido da mesma pistola – e sim com um revólver de outro calibre. Todas essas dúvidas são levantadas e esmiuçadas no livro O Crime do Castelinho: Mitos e Verdades, que Leda de Castro Kiehl, sobrinha-neta de Maria Cândida, lançou em 2015.

Para visitar esse lugar incrível basta fazer agendamento nos seguintes canais: www.castelinho.org.br/ facebook.com/castelinho.sp

Alguém toparia passar a noite nesse castelo assustador?

terça-feira, 6 de julho de 2021

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

 Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo


Nome completo: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Localização: São Paulo, Brasil
Fundação: 1 562
Tipo: Privado sem fins lucrativos
Universidade afiliada: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Leitos: 1 562 (igual ao ano de fundação)sendo 192 de UTI
Especialidades: Diversas
R. Dr. Cesário Mota Júnior, 112 - Vila Buarque, São Paulo - SP, 01221-020
Localizado Quem caminha pela Vila Buarque, nas proximidades das estações de metrô Santa Cecília e República, admira-se ao ver, entre as copas das árvores, uma edificação singular: o Prédio da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Tendo 456 anos preservados em cada tijolo, coluna e janela, o Hospital Central é pioneiro em inúmeras áreas de atendimento à saúde e educação hospitalar. Ele ainda é um marco no ensino e na prática da medicina por ter sediado, em 1912, a primeira escola da área no Estado, que, posteriormente, foi integrada à Universidade de São Paulo. O prédio também abriga um museu, aberto ao público, que guarda capítulos da história da Santa Casa e da cidade.
Arquitetura

Fundada há mais de quatro séculos, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é uma instituição filantrópica, privada e laica, tida como referência hospitalar no Brasil. Ela já esteve alojada no Largo da Misericórdia, Chácara dos Ingleses e Rua da Glória, até ser inaugurado, em 1884, o Hospital Central, no centro de São Paulo.
De arquitetura gótica, o projeto do italiano Luigi Pucci – autor do Museu do Ipiranga – foi o vencedor de um concurso em 1876. Arquiteto e engenheiro, Pucci conquistou os jurados com um desenho inovador que atendia aos problemas de saúde pública da época, resultantes do número crescente de trabalhadores urbanos.
Para isso, levou em consideração ventilação e entrada de sol. Os pavilhões também foram separados por jardins, auxiliando a purificação do ar. Já os alicerces foram construídos com blocos de pedra assentados, sem argamassa. Técnica utilizada apenas em outro hospital da cidade, Dom Pedro II, na Zona Norte.
MUSEU
No Hospital Central também funciona o Museu da Santa Casa. O espaço preserva fotografias, pinturas, documentos, equipamentos médicos e móveis. Tudo ao alcance de visitantes, mediante agendamento
História
O atual prédio da Irmandande da Santa Casa foi planejado em 1897, quando o Senador Antônio Pinto de Rego Freitas doou o terreno no quarteirão hoje compreendido pelas Ruas Santa Isabel, Dr. Domingos José Nogueira Jaguaribe, Marques de Itu e Dr. Cesario Mota - coincidentemente os mesmos espaços antes ocupados pela plantação de chá do general José Arouche - para a construção da nova unidade.
Para tanto, foi criado uma comissão com membros notáveis da sociedade paulistana para decidir o caminho da construção. Então, no dia primeiro de outubro de 1878, aproveitando a estada na cidade do imperador D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina, a partir de um concurso, foi escolhido o projeto do engenheiro Luiz Pucci.
Mais tarde, a elaboração do hospital foi constituída por outras duas comissões, uma para diligenciar sobre o terreno e cuidar da venda do prédio antigo da Irmandade, e a segunda, formada pelo médicos Antônio Caetano de Campos e José Maria Correia de Sé e Benevides foi responsável por estudar o terreno a fim de estudar a disposição dos serviços e pavilhões.
Em 31 de agosto de 1884, foi inaugurado o prédio da nova Santa Casa da Misericórdia, na presença da sociedade paulistana e dos membros da irmandade. As enfermarias foram batizadas com os nomes dos patrocinadores: Condessa de Três Rios - dedicada a São José de Três Rios, o maior doador; Barão de Iguape - em homenagem ao Dr. Antônio da Silva Prado, provedor durante 1846 e 1875; Viscondessa de Itu - dedicada a Santo Antônio, e Baronesa de Piracicaba, dedicada ao Sagrado Coração de Maria.
Desde a inauguração a Santa Casa passou por ajustes, como por exemplo, em 1922 a partir da Lei Munici
pal nº 2449, a Prefeitura custeou o pavilhão destinado a cirurgia de crianças. Depois, em 1972 a cumprir um decreto federal foi agregado a Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas, qual reside até os dias de hoje.

A trajetória da instituição é vasta e está, desde o início, atrelada ao desenvolvimento da cidade de São Paulo. A Irmandade já esteve abrigada no Largo da Misericórdia, Chácara dos Ingleses e Rua da Glória, que foi demolida em 1888, até ser inaugurado, em 1884, o Hospital Central no bairro de Vila Buarque no distrito da Consolação. Há 128 anos, a estrutura na região central é a sede da entidade. O estabelecimento ostenta o título de mais antiga instituição assistencial e hospitalar em funcionamento de toda a cidade de São Paulo.
A ordem das Santas Casas de Misericórdia foi fundada em Portugal em 1498, e no Brasil a primeira foi fundada em 1543, em um povoado que ocupava a região da baixada santista em São Vicente. Todas visavam o mesmo objetivo: a caridade. O estabelecimento goza ainda de uma grande equipe que totaliza mais de 8.500 profissionais da área de saúde como médicos e médios residentes.
Momentos importantes da história da cidade passaram pela Santa Casa. A Irmandade recebeu os soldados da Revolução Constitucionalista, participando ativamente da “Campanha do Ouro para o Bem de São Paulo” e acolhendo a população carente fornecendo atendimento em todas as especialidades médicas existentes na época. Desde os primórdios, se dedica à saúde em primeiro lugar.
São parte da instituição, como os próprios ou administrados como Organização Social de Saúde, 13 unidades hospitalares, duas policlínicas e uma unidade de pronto atendimento (UPA) no município de Guarulhos, três prontos-socorros municipais e toda a Microrregião Jaçanã/Tremembé composta por 11 unidades básicas de saúde. Apesar de já ter passado por problemas, em 2014 a Irmandade teve problemas financeiros, e por conta disso deixou de administrar quatro hospitais e um centro de saúde, esses votaram a ser gerenciados pelo governo, a Santa Casa é hoje considerada o maior hospital filantrópico da América Latina e atende cerca de 8 mil pessoas diariamente em todas as especialidades médicas.
A irmandade da Santa Casa era constituída por seis hospitais, um colégio e uma faculdade de medicina: Hospital Central; Hospital Santa Isabel; Centro de Atenção Integrada á Saúde Mental; Hospital Geriátrico e de Convalescentes D. Pedro II; Hospital São Luiz Gonzaga; Colégio São José e Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de São Paulo.

Topa se sentir em Hogwarts?

domingo, 27 de junho de 2021

Edifício Andraus

 Edifício Andraus

O Edifício Andraus é um edifício no centro da cidade de São Paulo que está localizado no distrito da República, na esquina da avenida São João com a rua Pedro Américo. Possui 115 metros de altura e 32 andares, tendo sua construção finalizada no ano de 1962. Originalmente, o edifício seria nomeado como "Edifício 50", por ser o quinquagésimo a ser erguido pela construtora Organização Construtora e Incoporadora Andraus (Ocian), mas esta acabou optando por mudar o nome, em homenagem a seu fundador.
O edifício foi palco de um incêndio em 24 de fevereiro de 1972, com 16 mortos e 330 feridos.

Incêndio
A possível causa do incêndio em 1972 teria sido uma sobrecarga no sistema elétrico. O fogo iniciou-se no segundo pavimento e consumiu o prédio, que reunia escritórios empresariais, entre eles os das multinacionais Henkel e Siemens. Hoje recuperado, abriga repartições públicas e é ainda conhecido como "Prédio da Pirani", por à época da tragédia abrigar em seus primeiros andares, térreo e subsolos uma popular loja hoje não mais em atividade.
Vítimas
Entre as vítimas fatais, dois executivos da Henkel: Paul Jürgen Pondorf, presidente da empresa, e Ottmar Flick. Também foi destruído seu escritório central. A maioria dos sobreviventes da tragédia, impossibilitados de utilizar as escadas de emergência, optaram por subir ao último pavimento do edifício, onde ficaram até que os bombeiros controlassem o fogo. Foram posteriormente resgatados de helicóptero.
Consequências
Neste incêndio, morreram 16 pessoas, porém, graças ao resgate aéreo, houve vários sobreviventes. No incêndio do Edifício Joelma, em 1974, houve muitos mortos, porque o Joelma não tinha escadas de incêndio nem uma laje no último andar capaz de suportar o pouso de um helicóptero
Supostas histórias de assombrações no local:
O incêndio do Andraus foi, na época, a primeira grande tragédia transmitida ao vivo pela televisão brasileira, e as cenas horríveis de pessoas se jogando das janelas do edifício chocaram o Brasil e o mundo. Até hoje, os moradores dizem escutar os pedidos de socorro daqueles que morreram. Já foram registrados casos de “poltergeist”, como o barulho de portas e janelas que abrem e fecham sozinhas, além de ruído de passos.
Muitos funcionários do edifício, principalmente vigias noturnos e seguranças, afirmam ouvir sons estranhos vindos de certos locais do Andraus.
Armários que abrem as portas sozinhos, gritos nas escadas e ruídos estranhos fazem parte da rotina dos funcionários do edifício. Alguns deles afirmam realmente ter ouvido sons durante a noite, mesmo sabendo que o prédio estaria complemente vazio.

Alguém topa visitar esse Prédio antigo ?

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Edifício Martinelli

 Edifício Martinelli

O edifício Martinelli é um prédio localizado na cidade de São Paulo, Brasil. Situa-se no triângulo formado pela Rua São Bento, avenida São João e Rua Líbero Badaró, no centro da capital paulista.
Altura: 347 pés
Andares: 30
Inauguração: 1929
Estilo arquitetônico: Arquitetura clássica
Início da construção: 1922
Inauguração: 1929
Endereço: Rua São Bento, 397 a 413, Av. São João, 11 a 65 e Rua Líbero Badaró, 504 a 518.

Supostas assombrações no local, entenda o motivo:
Em 1947, o menino Davilson foi estrangulado e jogado no poço do elevador por um assassino que se intitulava Meia Noite. No mesmo local, outro assassinato brutal aconteceu em 1960, quando cinco bandidos estupraram e mataram a menor Márcia Tereza em um dos prédios.
Existem diversos relatos de aparições de espíritos no local. Além da de Davilson, várias pessoas já avistaram uma mulher loira sem rosto caminhando pelos corredores durante a noite. Além disso, há relatos de portas de armários que batem sozinhas.
Outro espírito “conhecido” de quem frequenta o prédio seria o de uma mulher morena, de cabelos compridos, que morreu no edifício na década de 30. Segundo testemunhas, seu espírito insiste em trabalhar à noite e é possível ouvir seus passos, com a mulher andando de salto alto em alguns andares do prédio.
Ele também pode ser visitado, Seg à Sex, horários diversos, grupo com até 15 visitantes.


Alguém topa visitar esse Prédio antigo ?

Castelinho da rua Apa

  Castelinho da rua Apa Trata-se de uma construção residencial do início do século XX, de 1912. Foi propriedade original da família "Do...