Castelinho da rua Apa
Trata-se de uma construção residencial do início do século XX, de 1912. Foi propriedade original da família "Dos Reis" até 1937: Virgílio Guimarães dos Reis, o pai, Maria Cândida Guimarães dos Reis, a mãe, Armando César dos Reis e Álvaro dos Reis, os filhos.
Inauguração: 1912
Restauro: 2015
Proprietário inicial: Virgílio Guimarães dos Reis
Função inicial: residencial
Proprietário atual: INSS, sob administração da ONG Clube das Mães do Brasil
236, Rua Apa - Campos Elíseos, São Paulo - SP, 01201-030
Após uma tragédia familiar, na qual todos os moradores - mãe e dois filhos - foram encontrados mortos a tiros e, até hoje não se sabe quem foi o responsável; o que dá ao Castelinho um clima de mistério e local mal assombrado. Tendo por isso o nome estampado páginas de jornais, revistas e aparecido, inclusive, na televisão. O imóvel ficou sem herdeiros passando para o patrimônio do Governo Federal.
A partir dos anos 1950, o castelinho passou a ser ocupado pela família de Otávio Manzaro, funcionário da Receita Federal, onde ficou até 1982.
De 1982 em diante a residência encontrava-se abandonada e servia de depósito para catadores de papel, em 1991 foi aberto processo de tombamento do imóvel, o qual se concretizou em 2004. No ano de 2015 iniciou-se o processo de restauro, que quando finalizado tornará o bem utilizável para fins sociais e culturais. Desde 1996 a ONG Clube das Mães do Brasil tem a concessão para utilização do local.
Supostas histórias de Assombrações no local:
Segundo a polícia, os filhos Álvaro, 45 anos, e Armando, 43, discutiram sobre o destino da herança de Virgilio. O primeiro queria abrir um rinque de patinação, mas o irmão era contra. Numa briga, Álvaro atirou por acidente em sua mãe, Maria Cândida, que tentava acalmar os filhos. Em seguida, matou Armando e cometeu suicídio.
Enquanto a propriedade passava de mão em mão, os locatários do castelinho ouviam barulhos bizarros, vultos e aparições. Em 1987, quando o último herdeiro direto da família morreu, o imóvel virou propriedade da União e ficou abandonado.
A explicação da polícia tem controvérsias em relação ao que apuraram os peritos do IML, na época.
O próprio laudo técnico foi concluído com falhas: além de Álvaro ser destro e a arma estar em sua mão esquerda, ele teria se matado com dois tiros no peito. Estudiosos do caso acreditam que a família foi assassinada por outra pessoa. Dois anos depois, a casa passou a ser alugada.
O caso nunca foi totalmente esclarecido, mas, segundo a polícia, a motivação do crime teria sido uma disputa por negócios de família e, no calor do momento, Álvaro teria atirado em seu irmão. Sua mãe teria entrado na frente da arma e, ao ver que havia matado ambos, o homem teria se suicidado. Existem diversos relatos de pessoas que, ao passarem em frente ao local – que ficou abandonado – teriam ouvido as discussões da família e os pedidos de ajuda de Armando e Maria Cândida para não serem mortos
A posição na qual os corpos foram encontrados, lado a lado, também desperta desconfiança. E, para aumentar o mistério, as balas encontradas no corpo da mãe não teriam sido da mesma pistola – e sim com um revólver de outro calibre. Todas essas dúvidas são levantadas e esmiuçadas no livro O Crime do Castelinho: Mitos e Verdades, que Leda de Castro Kiehl, sobrinha-neta de Maria Cândida, lançou em 2015.
Para visitar esse lugar incrível basta fazer agendamento nos seguintes canais: www.castelinho.org.br/ facebook.com/castelinho.sp
Alguém toparia passar a noite nesse castelo assustador?